18 de setembro de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.




25º Domingo do Tempo Comum – Domingo 22/09/13
"Nenhum servo pode servir a dois senhores:"(Lc. 16,13a)

Na semana passada, vimos as maravilhas de um Pai que faz festa para um filho que volta arrependido. Nesta semana veremos que Jesus Cristo nos fala de um servo, ou melhor, uma pessoa, que usa toda astúcia possível para enganar ou tirar vantagens de uma situação embaraçosa. Estaremos refletindo o Evangelho escrito por São Lucas (Lc. 16,01-13),

"Jesus disse também aos seus discípulos: ‘Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens. Ele chamou o administrador e lhe disse: Que é que ouço dizer de ti? Presta conta da tua administração, pois já não poderás administrar os meus bens.’”(V. 1-2)

Quando uma pessoa é desonesta, sempre que é questionada em relação à sua honestidade, seja no que diz respeito às coisas materiais, ou nos assuntos espirituais, normalmente, a primeira coisa que vem à cabeça é… "Como eu vou sair dessa!".

Com o administrador infiel também não foi diferente, ele pensou consigo: "…Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha. Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego." (V.3-4)

Colocou, então, em prática um plano astucioso, dando mostras de sua total infidelidade, ou seja, com uma atitude desonesta, tenta garantir seu futuro, no caso de ser realmente despedido e não pensa em redimir-se ou recuperar a confiança do patrão.

"Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão; e perguntou ao primeiro: Quanto deves a meu patrão? Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Disse-lhe: Toma tua conta, senta-te depressa e escreve: Cinqüenta." (V.5-6) E, assim o fez com os demais devedores do patrão.

“E o proprietário admirou – ficou boquiaberto com… – a astúcia do administrador;” (V.8a)

Jesus Cristo, então, complementa: "Aquele que é fiel nas coisas pequenas, será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes. Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras? E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?" (V. 10-12)

Uma expressão muito antiga reflete bem este episódio e nos leva a refletir inclusive com relação às nossas atitudes: "Um erro não justifica o outro!"

O que procuramos nesta vida? Pelo que lutamos? Ao que aspira o nosso coração? Onde está o nosso tesouro? E como nos comportamos na nossa vida cotidiana? Acreditamos que os fins justificam os meios?

Só crendo na misericórdia de Deus, somos redimidos de nossas faltas.

“Eu Sou o único e verdadeiro Senhor!”

Fabiano Camara Bensi

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