11 de setembro de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.

XXIV Domingo Comum – Domingo 15/09/13
“…Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.”
 ( Lc. 15, 31b)

O Capítulo 15 do Evangelho escrito por São Lucas, (Lc. 15,1-32) é todo ocupado com três Parábolas e três perdidos: "a ovelha perdida", "a moeda perdida", e o "filho pródigo" ou "o filho perdido".

Jesus Cristo nos fala também de três grandes alegrias, a do pastor, da mulher e a do pai. Podemos notar que, Jesus Cristo não tem em momento algum a intenção de contar somente uma história bonita e comovente, Ele quer nos ensinar a respeito dos valores do Reino de Deus.

1º- A ovelha, um animal que vive, mas não pensa, sem inteligência: é guiada pelo próprio instinto, necessita que alguém tome as atitudes por ela. Vale muito para o seu pastor, por isso a alegria do encontro.
2º- A moeda, um objeto sem vida, mas tinha uma certa importância aos olhos da mulher, por isso a alegria do achado.
3º- O filho. Bem, aí começamos a falar de uma obra prima de Deus, como expressa o salmista: "O que é o homem, digo-me então, para pensardes nele?"(Salmo 8, 5a.)

Vamos refletir mais um pouco a “Parábola do Filho Pródigo”. Não vamos nos fixar somente nas atitudes, gestos e palavras do filho que volta. Temos o envolvimento do irmão mais velho e do pai.
A partir do versículo 25, o irmão mais velho começa a mostrar quem ele realmente era. Vemos que:
1. Apesar dele estar sempre em casa com o pai, era, moralmente, mais afastado do que o irmão mais novo.
2. Era uma pessoa demasiadamente preocupada com a sua "bondade" pessoal.
3. Com uma total demonstração de egoísmo, indiferença e amor próprio, revela-se a si mesmo.

O irmão que volta está numa condição de ser perdoado ele, porém, não dá nenhum traço de arrependimento, revelando, pelo contrário, toda a sua prepotência.
Com relação ao pai? Bem! Quantas coisas bonitas podemos observar e quem sabe, aprender também. Jesus Cristo está se referindo a todo o momento à bondade de Deus Pai, em relação ao "filho" que, mesmo no pecado reconhece a sua bondade: "Quantos empregados há na casa de meu pai, que tem pão em abundância…e eu, aqui, estou a morrer de fome!", ( V.17b )

Nós também reconhecemos esta bondade de Deus Pai, mesmo quando estamos em condições de pecado.
E… Como Deus Pai recebe de volta os pecadores que se arrependem e buscam reconciliação?
a) Não lhes faz perguntas. (respeito!)
b) Recebe-os com abraço e beijos. (amor e carinho!)
c) Dá-lhes novas roupas. (vida nova!)
d) Calçados. (Liberdade!)
e) Adorna-os com anel. (dignidade de filho ou filha!)
f) Celebra a sua volta. (com alegria!).

Dá pra imaginar quantas vezes Deus já festejou a minha, a sua… a nossa volta?
“Provai e vede quão suave é o meu amor por ti.”
Fabiano Bensi.

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