22 de agosto de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.

XXI Domingo do Tempo Comum – Domingo 25/08/13
“Senhor, são poucos os homens que se salvam?”(Lc 13,23b)

Jesus Cristo estava a caminho da cidade de Jerusalém, ensinando e curando, como fazia por todos os lugares por onde passava, quando foi interpelado por alguém que perguntou-lhe: "Senhor, são poucos os homens que se salvam?"(Lc. 3,23b).

A Salvação é para todos. O plano de Deus é para que todos participem de sua Vida de Felicidade e Paz. 
Todos têm no coração o desejo de salvação.
Todos querem vida, paz e amor.
Todos querem realização.

Ninguém nasce querendo frustração para sua vida ou para a vida dos seus.
Todos querem sucesso, vitória.
Jesus Cristo fala que a porta é estreita. Na verdade a porta é estreita, sim!
Ninguém se salva com vida fácil e cômoda.
Ninguém se salva sem passar pela Cruz. A grande tentação é o comodismo e a negação da Cruz.

Viver sem Cruz é impossível, é condição humana, passar pela Cruz é o caminho de todos. A grande tentação que o mundo sempre ofereceu, e muito mais nos dias de hoje, é ter as coisas e fazer as coisas com um mínimo de esforço. É ter as coisas com rapidez e eficiência, mas, nem sempre pode ser assim.

O Caminho da Salvação, porém, passa pelo Caminho do Cristo, Ele veio para ser “O Caminho”. Para ensinar qual é… “O Caminho”.

Jesus Cristo nos exorta: "Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão.” (V. 24) Esta exortação já assustou e continua assustando a muita gente.

Houve um momento em que Pedro queria chegar ao sucesso sem passar pela Cruz. Jesus Cristo o chamou de “satanás”, quer dizer, a tentação é a vida fácil. Não há Salvação sem entrega, sem doação de vida e sem renúncia.

A vida passa pela morte, é como a vida da semente que passa pelo apodrecimento para ter uma nova vida.
Essa é a porta estreita que salva, é a porta que exige que vivamos para a “Vida Eterna”, desprendidos dos bens que passam.

A porta da “Vida eterna” é estreita, porque apenas passamos nós mesmos, sem nenhuma bagagem material.
É por isso que muitos não se salvam, querem uma porta larga para passar com campos, casas, contas bancárias. E, isso é impossível.

Há muitas pessoas, no entanto, que lutam para viver um presente digno, na certeza de um futuro de paz. Lutam e… como lutam, se preocupam para que todos tenham uma vida embasada na dignidade.

Podemos ter certeza absoluta de uma coisa: — Se buscarmos viver uma vida de santidade no presente: é a certeza, é a garantia de Paz no futuro. Certamente ouviremos do Senhor…

“Vinde benditos de meu Pai!”

Fabiano Camara Bensi

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