16 de agosto de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo

Assunção de Nossa Senhora – Domingo 18/08/13

‘“... E exclamou em alta voz:
Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre.’”
 (Lc. 01,42).


No Domingo próximo toda a Liturgia estará voltada para a Festa de Assunção de Nossa Senhora. Logo após ter dado o consentimento a Deus e assumido ser a Mãe de Jesus Cristo por vontade do próprio Deus e concebido por obra do Espírito Santo, Maria foi movida pelo mesmo Espírito a servir.

A visita à sua prima Isabel é uma demonstração clara do poder de Deus. Veja, Maria apenas havia saudado a Isabel e a criança estremeceu no seu ventre: “e Isabel ficou cheia do Espírito Santo”.(V.41)

Temos, muitas vezes, dificuldades em crer que como batizados somos templos do Santo Espírito de Deus, e que somos também capazes de ser servos e instrumentos em favor de nossos irmãos e irmãs que tanto precisam de uma presença amiga, uma palavra de carinho e uma demonstração visível de que Deus é Amor.

Quanta alegria saber que um dia existiu uma pessoa que tinha tudo para se sentir a mais importante de todas as criaturas e abdicou dessa possibilidade em favor do projeto de Deus, dando-nos uma lição de humildade.

Claro! Estamos falando de Maria, Mãe de Jesus Cristo. Nós, católicos, somos muito questionados e até criticados por amar tanto Maria. Este nosso gesto de amor, esta nossa atitude, não nos é possível explicar simplesmente com palavras… talvez buscando na própria “Palavra”, possamos exprimir nosso sentimento!

Quando rezamos a "Ave Maria" estamos na realidade exaltando o Senhorio de Jesus Cristo, com as palavras de Isabel, "... bendita és tu entre as mulheres, bendito é o fruto de teu ventre". Jesus Cristo que é o Penhor da Glória, a garantia da nossa salvação. "... Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?"(V.43)

Maria não esboça nem um pouco de preocupação consigo mesma, diante da maravilhosa obra de Deus realizada nela e através dela; ela nem ao menos se preocupa, nem se lembra das possíveis conversas ou murmúrios, que porventura surgissem a seu respeito.

Em Lc. 1, 39-56, encontramos uma aula de submissão, serviço e gratidão: além do encontro com Isabel, encontramos também o Magnificat, ou O Cântico de Maria. Neste cântico, percebemos o transbordamento de seu espírito em adoração e louvor a Deus.

No Magnificat encontramos o verdadeiro gozo em Deus e o reconhecimento de sua Graça, a compreensão da Bem-aventurança de ser o instrumento para atender a vontade Divina, o reconhecimento do Poder, Bondade, a Misericórdia de Deus e, sobretudo o cumprimento de várias profecias. Uma destas encontramos no livro do Profeta Isaías: “Por isto, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho e o chamará Deus conosco”. (Is. 7,14)

Vamos, portanto, entrar em intimidade com Deus através da Oração e pedir este Dom de servir com gratuidade, aprender como Maria, a dizer: “SIM!” A sermos servos e instrumentos nas mãos do Senhor da Vida.
“…porque a Deus Pai nenhuma coisa é impossível!"

Fabiano Camara Bensi

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