9 de agosto de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo

XIX Domingo do Tempo Comum – 11/08/2013
“Não tenhais medo, pequenino rebanho…” (Lc. 12,32a)

Refletiremos nesse domingo, Lc. 12,32-48. Este trecho do Evangelho nos convida à vigilância. Jesus Cristo fala aos discípulos e a nós também, a respeito da sua segunda vinda, que será inesperada.

Após ter observado a reação dos discípulos diante de algumas recomendações com relação à “vãs preocupações”, Jesus Cristo fala, no sentido figurado, é claro! “… os lobos estavam ao redor querendo devorar este pequeno rebanho” e percebe que o “pequeno rebanho sente medo”. Os anima dizendo: “não tenham medo pequeno rebanho!”.

Quando nos sentimos fracos e pequenos, é normal surgir em nós o sentimento de medo. Isso aconteceu com os discípulos de Jesus Cristo, que se sentiram pressionados pela nova espiritualidade que estavam assumindo.

Jesus Cristo sabe, mais do que ninguém, que a coragem deve vir de um ideal muito maior que o medo. Deve vir de uma causa que nos faça superar todas as nossas fraquezas.

Em seguida exorta-os com um verdadeiro “Sermão Profético”, que começa assim: “Estejam cingidos os vossos rins e acesa as vossas lâmpadas. Sedes semelhantes a homens que esperam o seu senhor, ao voltar de uma festa, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram…”. (V. 35-36)

Afirma ainda que, naquele momento, continuarão os homens a fazer o que sempre fizeram e, subitamente, virá o Senhor. Entretanto, não disse isto para deixar, nem os discípulos, nem a nós num clima de suspense ou de medo, mas para nos convidar a manter os corações abertos e atentos para tudo que virá acontecer.

Todos os acontecimentos, de certo modo, repentinos fizeram com que a certeza daquele ideal estivesse fraca e pequena nos corações dos discípulos. Não estava clara a causa pela qual deviam dar a vida.

Jesus Cristo promete, então, uma recompensa e diz: “Feliz daquele servo que o senhor achar procedendo assim, (de prontidão) quando vier! Em verdade vos digo: confiar-lhe-á todos os seus bens.”(43-44)

Com essa promessa afirma que não é somente obrigação dar o prêmio pelo procedimento do “servo”, mas a confiança adquirida. O Senhor espera ver seus filhos vitoriosos. Seus filhos vivendo o mesmo Reino de Vida, Amor, Felicidade e Paz no qual Ele É e Vive.

Às vezes, sou surpreendido com um pensamento e me vem à mente uma imagem, como se fosse um filme: — Jesus Cristo fazendo torcida para que todos os seus filhos sejam vitoriosos. Parece que está continuamente gritando: “Eu venci o mundo... Eu ganhei... Eu ressuscitei... Eu sou Glorificado! Vamos! Comigo vocês também são vencedores!”

“A vitória é certa para aqueles que andam no meu Caminho.”

Fabiano Câmara Bensi.

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