31 de julho de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.

XVII Semana Comum – Domingo 04/09/13

“… quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?” (Lc. 12,14b)

Quando pensamos em riqueza, vem, quase sempre, à nossa mente a riqueza material. Jesus Cristo nos mostra em Lc. 12,13-21 que a riqueza material pode ser perdida em apenas uma noite, mas, a verdadeira riqueza é o que temos, junto a Deus, esta… não perderemos nunca!

Esse trecho começa assim… ”Disse-lhe então alguém do meio do povo: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo sua herança. Jesus respondeu-lhe: Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?” (V.13-14)

Quando se fala de riqueza espiritual com alguém que ainda não teve uma experiência íntima de vida com nenhuma das três pessoas da Santíssima Trindade, a primeira reação é a de rejeição! A rejeição é provocada pelo medo de que Jesus Cristo vá invadir a sua vida, sua privacidade e agir como Juiz.

Claro que este medo não faz sentido, porque Ele nos conhece por dentro, mas acima de tudo, nos respeita.
As pessoas O associam imediatamente a alguém que julga e pune, que destrói e mata, que aprisiona e escraviza… um impostor.

Porém, o que elas também, quase sempre não percebem, é que Jesus Cristo está sempre pronto a nos dar a liberdade total. Ele quer nos libertar de todas as cadeias e prisões, inclusive o aprisionamento pelas coisas materiais.

Jesus Cristo, então, aproveita o momento e responde, não só a aquele “alguém” mas fala a todo povo que estava ali reunido: “Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que esteja na abundância, não depende de suas riquezas.”(V. 15)

O apego aos bens materiais é sempre um empecilho para que a pessoa aceite Jesus Cristo como único Senhor e perceba qual é o verdadeiro valor da Vida à que Ele se refere.

Fica pra nós um grande ensino: O valor de uma vida não consiste naquilo que alguém tem, mas naquilo que esse alguém é.

Às vezes pesamos que “ser rico!” é ter posse de muitos bens matérias, uma “gorda!” conta bancária, bom salário, carros luxuosos, etc. Humanamente falando… Sim! Mas, devemos lembrar que a riqueza é desumanizante à medida que a pessoa coloca seu coração nela, desprezando a totalidade da vida.

É um bom momento, irmão ou minha irmã para fazermos uma avaliação em nossas preocupações. Será que não estamos mais preocupados em fazer uma economia errada? Ajuntando para nós, bens materiais, tesouros na terra, ao invés de ajuntar tesouros em nosso coração, que são as riquezas para com Deus?

“Onde estiver a sua riqueza, aí está o seu coração.”

                                                                        Fabiano Câmara Bensi.

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