10 de julho de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.


XV Domingo do Tempo Comum – Domingo 14/07/13
“Vai, e faze tu o mesmo.” (Lc. 10, 37 b)

Na Parábola do “Bom samaritano”, Jesus Cristo apresenta um personagem como modelo de caridade, mostrando a um doutor da Lei, o que é necessário para se alcançar a vida eterna. (Lc. 10, 25-37)

Sempre que alguém questiona, Jesus Cristo procura levar a pessoa também a questionar-se a si próprio e interfere, ou “responde”, com uma pergunta. O doutor da Lei pergunta: ”Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna? Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês? Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda tua alma, de toda as tuas forças e de todo o teu pensamento; e a teu próximo como a ti mesmo”. (Lc. 10,25-27)

Jesus Cristo faz com que o próprio questionador responda sua própria pergunta. Claro que um grande conhecedor das Leis, ou as Sagradas Escrituras, não poderia ignorar; então Jesus Cristo falou-lhe: “Respondeste bem; faze isto e viverás.”(V.28)Como não consegue embaraçar Jesus Cristo, tenta justificar-se, perguntando: “E quem é meu próximo?”(V.29b)

Quem ainda não perguntou a alguém, ou a si mesmo: “Mas, quem é meu próximo?” Não é verdade?

Chegamos num ponto do diálogo entre Jesus Cristo e o doutor da Lei em que não é preciso ser nenhum grande conhecedor das Escrituras, para fazer este tipo de pergunta. Nós também podemos até imaginar que o nosso próximo é somente quem vive afastado de nós, nos esquecendo daquele próximo que habita conosco debaixo do mesmo teto, da nossa família.

É apresentada, então, “A Parábola do Bom samaritano”. Muitos de nós já conhecemos os gestos e atitudes de um “samaritano” cheio de misericórdia.
“Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o quase morto.”(V.30)

Um dado muito importante nesta Parábola fica ofuscado pelas circunstâncias em que o “homem” foi cuidado, foi atendido e foi amado. Nós não paramos p’ra observar: Quem é este… homem? Em que situação este homem é encontrado?
Vejamos: “Um homem!”, “Um homem qualquer que descia de Jerusalém para Jericó”. Sem nome, sem Pátria, sem segurança e sem proteção…, caiu nas mãos dos salteadores que o maltrataram quase à morte.
Afinal, “Quem é o meu próximo?”

Podemos tomar como exemplo pessoas que costumam visitar, semanalmente, doentes nos hospitais e não dão a devida assistência a um “próximo” que tem em casa queixoso de solidão.
Por outro lado, este “homem” ou “mulher” não pode em certos momentos, ser nós mesmos? E, quem cuida de nós com tanta misericórdia, a não ser Jesus Cristo? Afinal quem é este “homem”… seu próximo, que precisa tanto de ajuda e socorro? Vamos pensar nisto?
“Sede misericordiosos como o Pai é Misericordioso.”

Fabiano Camara Bensi

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