26 de julho de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.

17º Domingo do Tempo Comum – Domingo 28/07/13
  “… e não nos deixeis cair em tentação” (Lc. 11,4b)


“Um dia, em certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.”(Lc. 11,1 ) 
 
Assim começa o Evangelho da Liturgia XVII Domingo Comum, Lc. 11,1-13. Jesus Cristo então, ensina-lhes a “Oração do Pai Nosso”, (V. 2-4) e acrescenta com uma pequena “Parábola”, (V.5-8) para aqueles que precisam pedir. Uma “Ordem” (V. 9), para aqueles que sabem pedir, uma “promessa” (V. 10) e um “Princípio eterno” (V. 11-13) para aqueles que oram com perseverança e sinceridade.

Podemos notar que o modo como Jesus Cristo orava era tão convincente, que pelo seu exemplo, os discípulos queriam também aprender como orar.
Jesus Cristo não só ensina uma “Oração”, (uma maneira de se expressar) como também dá uma “Esperança” (esperar com confiança).

Quando oramos devemos nos colocar diante de Deus — Aquele que pode realizar tudo — numa condição de quem realmente precisa de tudo.
Pedir em Oração, não é somente deixar sair de dentro de nós os nossos desejos e anseios pessoais, é antes de tudo colocar nas mãos do Senhor, as nossas dúvidas, nosso destino, nossa liberdade e o nosso sentido de vida.

Rogando isto ou aquilo ao Pai experimentamos, de perto, nossa condição de relativos, de necessitados, de carentes, o que nos vale passar por uma prova de humildade. Não se trata de constatar que Deus fique satisfeito por ver a pessoa humana necessitar d’Ele, mas antes, em nos dar a oportunidade de reconhecer nossa condição de dependência dele.

É bom que a nossa oração seja persistente. Ajuda-nos a manter mais constante nosso contato com o Deus que é Pai e nos livra do pecado da arrogância e da prepotência.

Evidente que, ao rezarmos, nada acrescentamos a Deus que é a Perfeição Absoluta. Quando rezamos, beneficiamos a nós mesmos, apoiando nossa fragilidade na força da oração. Nela existe, portanto, não apenas a nossa pessoa pedindo e a pessoa de Deus nos atendendo, mas, antes, uma saudável maneira de nos ensinar a ver melhor o nosso humanismo grandioso capaz de ser enriquecido, na medida em que se encontra com o seu Criador.

– Devemos ser humildes para aprendermos a rezar e devemos rezar para aprendermos a viver com humildade.
No penúltimo pedido da “Oração do Pai Nosso” encontramos o que poderíamos chamar de “Controle de qualidade” de todos os nossos atos: “… e não nos deixeis cair em tentação”, inclusive nos pedidos que fazemos a Deus. 
“Pedi, e dar-se-vos-á: buscai, e achareis…” 

Fabiano Bensi.


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