20 de março de 2015

II Encontro do Estudo sobre a vida de Jesus Cristo



Nesta terça feira dia 17/03 foi realizado segundo estudo sobre a vida de Jesus Cristo, quem ministrou foi Diácono Evilazio da Paróquia Nsrª. Aparecida, o mesmo exibiu o filme Paixão de Cristo e conforme as cenas ele ia ensinando as razões históricas e teológicas. ficou para dia 31/03 fazer o fechamento do filme e suas explicações, todos estão convidados, e traga um amigo este foi o pedido do Diácono  Evilazio.
 









Refletindo o Evangelho do Domingo

5º Domingo da Quaresma – Domingo 22/03/2015

“…e rogavam-lhe: Senhor, queremos ver Jesus.”(Jo. 12,21b)
Este foi o desejo de alguns gregos que estavam em Jerusalém, “… queremos ver Jesus”. Certamente tomaram essa atitude porque tinham certeza de estar diante daquele que mudaria, definitivamente, o conceito de religião. Os gregos não eram simples pagãos ou alguns daqueles que se aproximavam de Jesus Cristo para perseguir ou fazer questionamentos maliciosos; estavam entre muitos: “Havia alguns gregos entre os que subiram para adorar durante a festa.” (V.20)
O que eles, com certeza, não imaginavam, e muitas vezes nós também não imaginamos, é o que representa “estar diante de Jesus Cristo”, que desafio isto significa! Aliás, um duplo desafio.
1º - Primeiro, de nos colocarmos, nós mesmos, face a face com Ele, sem máscaras, olhos nos Seus olhos, fixar a Sua Imagem em nossa retina e guardar o sentimento desse momento, no nosso frágil coração.
2º - Segundo, com todo nosso ser; pensar, falar, sentir e agir, não sermos muro, mas janela para o que Ele tema a nos falar.
Lendo Jo 12,20-33, o Evangelho do 5º Domingo da Quaresma, a princípio, podemos pensar que Jesus Cristo não responde “coisa com coisa”, dá uma resposta que “não tem nada a ver!”
Olhando um trigal que se agita ao sopro do mais suave vento e se ondula com a suave brisa leve, dificilmente podia-se imaginar que, diante de todo aquele festival de “dourados” e “riquezas”, também pudesse representar um grande “sacrifício”: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ficará só”. Jesus Cristo utiliza-se do mais simples e belo, para falar do mais profundo e difícil de entender.
É com essa postura humilde que Jesus Cristo se coloca diante dos gregos ansiosos por vê-lo. Coloca-se, não como alguém que está seguro na sua cápsula de orgulho e soberba, mas como o Filho de Deus, passando pela renúncia voluntária da própria divindade, pronto a permitir que Ele próprio, O “Grão de trigo” de Deus, tenha a casca totalmente estraçalhada, pronto a se desfazer, assim, da própria vida em favor de muitos.
“... mas se morrer, produzirá muito fruto”. Creio que Suas Palavras causaram e ainda causam, inquietação e suspense; Ele trouxe e traz à luz, humanamente falando, uma realidade explosiva e contraditória.
Mas, que realidade é essa?
O “odiar sua vida” não significa destruí-la, mas reconhecer valores que podem exercer um direcionamento contrário às inclinações naturais do ser humano, o arrependimento e a Fé. São esses, os valores.
O arrependimento implica a negação de toda a vida egoísta e egocêntrica; e a , a aceitação do Deus que, em Perdão e Amor abre horizontes que jamais se fecham no “círculo” do eu, mas sempre se expandem na “terra” do mais um.
“Pois … é  morrendo que se vive para a vida eterna!”
Fabiano Camara Bensi

11 de março de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

4º Domingo da Quaresma – Domingo - 15/03/2015

"… assim deve ser levantado o Filho do homem."(Jo. 3,14B)
No trecho do evangelho narrado por São João, (Jo. 3,14-21) vamos encontrar a conclusão do diálogo de Jesus Cristo com Nicodemos, profundo conhecedor das leis e das Escrituras. A “serpente”, que Jesus Cristo se refere foi a solução de Deus dada a Moisés, para reanimar o povo que havia perdido a coragem quando estava a caminho da "Terra prometida". (ver também, Nm. 21, 04-09)
"… Assim também deve ser levantado o Filho do homem". Jesus Cristo estava se referindo a Ele próprio, ressaltando a sua verdadeira condição humana, e que deveria ser levantado numa cruz para revelar a toda humanidade que era também verdadeiramente o Filho de Deus, com este gesto, salvando definitivamente o mundo. Nicodemos ficou certamente perplexo e sem voz, porque para ele isso era loucura!
A serpente de bronze era uma pré-figura de Jesus Cristo. Ele também deveria ser suspenso num madeiro, a fim de que todos os que tinham sido ou fossem mordidos pela serpente infernal (o pecado), olhando para Ele e O tocando com os olhos da Fé, ficassem curados: “Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim” (Jo 12,32).
Ainda Hoje, para muitos, a cruz é loucura, sinal de morte; mas para aqueles que crêem que Jesus Cristo é o Senhor, a cruz é sinal de desprendimento, doação, amor ao próximo, caridade e de vida eterna.
Devemos crer que as coisas de Deus ultrapassam a nossa compreensão. Para poder subir à Glória é preciso descer às humilhações. A serpente simboliza o demônio e a sedução do mal. Jesus Cristo tomou sobre si o pecado do mundo, julgando a antiga “serpente” pela morte na cruz. Pela fé em Jesus Cristo exaltado pela Cruz, Ressurreição e Ascensão, temos a vitória sobre a morte e recebemos a vida eterna (Cf. Jo 20,31).
Como os israelitas feridos pelas serpentes foram salvos olhando a serpente de bronze levantada por Moisés, assim também nós somos remidos pela Cruz de Jesus Cristo.
Para muitos, soa estranho Deus mandar fazer uma imagem, quando Ele próprio proíbe tão severamente: “Não farás para ti ídolos, nem figura alguma do que existe em cima, nos céus, ou do que há embaixo, na terra, nem do que existe nas águas, debaixo da terra” (Dt 5,8).
Só poderemos encontrar explicação para isto, relendo o Antigo Testamento à luz do Novo, porque é só no Novo que o Velho encontra o seu sentido pleno. É o que São Paulo procura mostrar aos judeus: “Ainda hoje, quando lêem o Antigo Testamento, este lhes permanece cerrado, porque só em Cristo é que deve ser aberto” (2 Cor. 3,14).
Nesta Quaresma, creio que vale a pena perguntar: Será que doar a vida pelo irmão, sair do egoísmo para o altruísmo, do individualismo para o comunitário, viver o verdadeiro Amor aos irmãos... é loucura?
“Amai-vos uns aos outros como Eu amo vocês!”
Fabiano Camara Bensi

5 de março de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

3º Domingo da Quaresma - Domingo 08/03/2015
O Tempo da Quaresma é oportuno para fazermos uma profunda reflexão. O que temos feito com os espaços sagrados de Deus? Não basta escrever no portal do templo ou bater no peito dizendo: “Esta é a casa de Deus”, “Casa de Oração”, etc. e pretender que ali Deus se torne visível e perceptível, automaticamente.
É preciso abrir-lhe as portas pelo ouvir, viver e pregar a Palavra, pela participação vivenciada na vida da Comunidade, pelo respeito às coisas de Deus, pelo exercício da Cidadania... Ou nossa vida nada mais será que um grande mercado. Pagar para obter e cobrar para conceder.
Quando os vendilhões estavam no Templo, em Jerusalém, negociando muitos tipos de animais e trocando moedas, (Jo. 2,13-25) e … Jesus Cristo entrou: "Fez Ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas. Disse aos que vendiam pombas: Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes." (V.15-16)
Nesta narrativa, o Evangelista São João consegue mostrar de uma forma muito enriquecedora, O Jesus Cristo "Verdadeiramente homem" e "Verdadeiramente Deus". Mostrou como Jesus Cristo valorizava de uma forma Experimental o Seu Batismo, feito por João Batista, no Rio Jordão e como Ele Vivenciou de uma forma Experiencial, quer dizer, assumiu realmente a “Unção”, a autoridade “Sacerdotal, Profética e Régia” e as suas consequências com zelo, sensibilidade e autoridade.
Quando Ele entra no templo e nota que estão fazendo comércio, imediatamente expulsa os vendilhões, bem como os animais. Porém, com relação a um dos animais, as pombas, a atitude de Jesus Cristo foi menos rude; pedindo que as tirassem não as expulsou, possivelmente, porque as pombas eram as oferendas dos mais pobres do povo, por quem Ele sempre demonstra um carinho todo especial.
Jesus Cristo teve sensibilidade e autoridade de “Sacerdote”, falou como “Profeta” e respondeu como “Rei”. E agora…? Nós, batizados, vivenciamos e experimentamos o nosso Batismo como Jesus Cristo? Assumimos com todas as consequências a nossa condição de “Batizados”?
Queremos, muitas vezes, um Deus à nossa disposição, não nos colocando à disposição de Deus. Esta mentalidade mercantil, esta concepção utilitarista da religião precisa ser revista!
 Não vamos fazer deste Templo vivo e Sagrado, que somos nós, “Casa de negociantes” e nem permitir que façam.
Se fizermos, temos que rever nossas atitudes e tomar a exortação de São Paulo feita aos Coríntios como se fosse p'ra nós. "Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado — e isto sois vós." (1ª Cor. 3,16-17)
Vós sois, Templo do Santo Espírito!”
Fabiano Camara Bensi

3 de março de 2015

Estudo sobre a Vida de Jesus Cristo.

Deu-se inicio nesta terça-feira na Igreja Matriz de Cristo Rei, o Estudo sobre a vida de Jesus Cristo, com o Palestrante Diácono Evilázio da Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Balneário.

Nesta noite ele nos convidou a se questionar "Quem é Jesus para nós?" e iniciou-se a viagem sobre a vida de Jesus, com uma participação em massa de paroquianos e visitantes.

Quem não compareceu neste primeiro dia , sinta-se convidado a participar deste estudo que terá sua continuidade no dia 17 de Março ás 19:30h na Igreja Matriz da Paróquia Cristo Rei na Nova Angra.
Aguardamos Vocês!!!
Fotos: Pascom.










2 de março de 2015

Jantar Dançante

A pastoral familiar realizou neste sábado dia 02/03 as 20 horas o jantar dançante, com muita animação e alegria teve em media  120 pessoas prestigiando o jantar.
Mesmo com muita chuva, o jantar aconteceu no centro paroquial Cristo Rei, agradecemos a todos pelo carinho.
fotos; Telma Pascom


 

27 de fevereiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

2º Domingo da Quaresma - Domingo 01/03/2015

"Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!" (Mc. 9,7)

O tema central da Liturgia do II Domingo da Quaresma, Mc. 9,2-10 foi e continua sendo um acontecimento indescritível. "…Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte, e transfigurou-se diante deles… Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus." (Vs. 2; 3A e 4)
O Evangelista São Marcos chega a dizer: "Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal que nenhum lavadeiro sobre a terra as pode fazer assim tão brancas." (V. 3 )
Para os três Discípulos foi uma oportunidade preciosa, ímpar e de grande importância. Para humanidade, um acontecimento jamais visto: Jesus Cristo "Glorioso", "Resplandecente", embora se tenham ouvido falar a respeito de sua "Paixão e Morte".
Na "Transfiguração", Jesus Cristo aparece em toda sua Glória, como haveria de ser na sua vinda futura, seria um prenúncio e, para nós, uma garantia de "Ressurreição".
 Quando Jesus Cristo chamou os Discípulos para subir com Ele ao monte, certamente tinha um objetivo específico: encorajá-los diante de tudo que haveria de acontecer, afim de que eles fossem testemunhas oculares, por antecipação, do que mais adiante teriam de proclamar a Seu respeito.
No entanto: “Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do Homem houvesse ressurgido dos mortos.” (V. 9)
Foi, com certeza, uma das reuniões mais importantes que Jesus Cristo teve com os seus Discípulos, podemos dizer até que foi a verdadeira "Comunhão dos Santos":
·a presença de Deus Pai, quando disse: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o."(V.7);
·a presença de Jesus Cristo, no esplendor da Glória;
·a presença de Moisés, representando as Leis;
·a presença de Elias, representando os Profetas;
·e a presença do Núcleo da Igreja de Jesus Cristo;
– Pedro, de quem seria a responsabilidade de ser o primeiro a testemunhar a ressurreição de Jesus Cristo;
– Tiago, responsável pala formação das Comunidades;
– e João, o Evangelista que escreveria sob a Unção do Santo Espírito de Deus, tudo conforme testemunhara.
Hoje podemos crer e testemunhar fielmente que: Jesus Cristo é verdadeiramente o filho de Deus. Que nEle podemos confiar. Que ser Discípulo de Jesus Cristo é viver momentos de profunda exaltação espiritual e momentos de provação e angústia, por causa do Reino.
Pelo sacrifício de Jesus Cristo, não temos o direito de ficar somente no alto do Monte Tabor, na exaltação espiritual. Devemos rever os nossos atos de omissão ou medos e converter as nossas atitudes de comodismo e indiferença. E, como os Discípulos, descer, testemunhar, viver e implantar O Reino de Amor em todo lugar, no mundo em que vivemos, no nosso dia-a-dia.

“E… Eu os ressuscitarei no dia final!”
Fabiano Camara Bensi

19 de fevereiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

1º Domingo da Quaresma – 22/02/2015

“… fazei penitência e crede no Evangelho.” (Mc. 1, 15b)
Estamos no 1º domingo do Tempo da Quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas e termina às vésperas do Domingo de Ramos, já no início da Semana Santa.
Na Quaresma, relembramos os quarenta anos do povo de Deus no deserto e revivemos os quarenta dias que Jesus Cristo viveu no deserto, preparando-se para sua Missão. É, portanto, uma proposta, ou um tempo de nos consagrarmos mais à escuta da Palavra de Deus, à Oração à Esmola e ao Jejum e ao maior domínio de nós mesmos, para nos convertermos ao Cristo e ao seu Reino.
O Evangelho escrito por São Marcos (Mc. 1,12-15) nos apresenta dois episódios distintos, mas tem uma ligação muito grande entre si:
1º- após o Batismo, feito por São João Batista, o Espírito Santo de Deus conduz Jesus Cristo para o deserto: Aí esteve quarenta dias. Foi tentado pelo demônio e esteve em companhia dos animais selvagens. E os anjos o serviam.” (V.13) Foi, sem dúvida nenhuma, o resumo de todos os conflitos, perseguições e tentações que Ele haveria de passar e experimentar em toda a sua vida;
2º- ao sair Vitorioso do deserto, Jesus Cristo recebe a notícia da prisão de João Batista, inicia então, a sua atividade pública, começando na Galiléia: “’Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: ’Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: fazei penitência e crede no Evangelho.’” (V.15)
Em uma frase Jesus Cristo resume os quatro principais pontos da Sua Pregação ou Proposta de Salvação, onde dois deles estão relacionados diretamente a Deus, e os outros dois, relacionados diretamente conosco, o que se tornaria a partir de então, o que chamamos de…
“A Boa Nova Anunciada por Jesus Cristo!”
a)     Cumprimento da promessa: “Completou-se o tempo…”: o Tempo de Deus é o “Hoje” o “Agora” o “Já”. Para Deus não existe passado, nem futuro, pois Deus é o Senhor também do “tempo”;
b)    Garantia da Presença: “O Reino de Deus está próximo…; Deus se faz “Presente” na pessoa de Jesus Cristo, Ele está no meio de nós!”;
c)     Uma ordem: “fazei penitência…”; Jesus Cristo acabara de passar por uma experiência de “extrema tentação”… e Venceu! Penso que “fazer penitência”, é na verdade, “vencer” as tentações, em nome de Jesus Cristo, é lutar com todas as nossas forças, contra as ciladas impostas pelo “maligno”, como diz São Paulo: “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além de vossas forças, mas com a tentação Ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela.” ( 1ª Cor. 10,13)
d)    Uma ordem: “e crede no Evangelho.” É uma exigência fundamental, pois só iremos entender as atitudes e as ações Misericordiosas de Jesus Cristo, se crermos realmente nas “Verdades do Evangelho”.
“Se creres verás a Glória de Deus!” (Jo. 11,40)
Fabiano Camara Bensi

11 de fevereiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

6º Domingo do Tempo Comum - Domingo 15/02/2015

… tocou-o e lhe disse: Eu quero, sê curado."
Nesta fase do Ano Litúrgico, chamado de Tempo Comum, a Liturgia continua nos mostrando os acontecimentos comuns no dia-a-dia da Vida Pública de Jesus Cristo, ou seja, o seu contato com pessoas comuns, contato com fatos comuns do cotidiano do povo.
Em outras palavras, procura retratar Jesus Cristo na vida comum de cada um de nós. Neste sentido, o trecho do Evangelho, Mc. 1,40-45 nos apresenta a narrativa da cura de um “Leproso”.
“’Aproximou-se dele um leproso, suplicando-lhe de joelhos: ‘Se queres, podes limpar-me.’Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e disse:’Eu quero, sê curado’”.(V.40-41)
A compaixão é uma das características da pessoa de Jesus Cristo. Diante dos que sofrem todos os tipos de males, dos pecadores arrependidos, das pessoas necessitadas, de cidades e multidões abandonadas, Ele se compadece.
O coração d’Ele se sensibiliza e as lágrimas vêm-lhe aos olhos. Assim, Ele é “Aquele que É” e “Sempre será”, à imagem de quem todos nós fomos feitos.
E disse: “Eu quero, fica limpo!” Podemos imaginar os seus olhos, quando pronunciava estas palavras. Deviam estar cintilantes, passando para o leproso todo o Seu Amor e Seu Poder.
A mão de Jesus Cristo poderá ter repousado sobre a cabeça ou o ombro do leproso que estava de joelhos, poderá ter Ele tomado as mãos do enfermo entre as suas ou apenas tocado seu rosto chagado.
É bom lembrar que todos que eram acometidos de enfermidades incuráveis, como a “lepra”, por exemplo, estavam obrigados pela Lei de Moisés a permanecer a uma certa distância de qualquer pessoa para evitar o contágio, pois eram considerados impuros, e se tocasse em alguém, ou alguém os tocasse, também se tornaria impuro. O importante é que Ele o tocou e falou, e a lepra, imediatamente, desapareceu e ele ficou limpo.
Jesus Cristo, porém, dá de uma forma muito sutil, demonstração de que, em momento algum, queria desobedecer nem destruir a Lei prescrita por Moisés.
Ele a observou, mas não deixava de atender os clamores que vinham dos excluídos da sociedade: ‘“Jesus o despediu imediatamente com esta severa admoestação:’Vê que não digas a ninguém; mas mostra-te ao sacerdote e apresenta, pela sua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para lhe servir de testemunho’”.(V.43-45)
Assim é o coração de Jesus Cristo, cheio de compaixão, pronto para nos curar. O nosso coração deverá ter o mesmo sentimento com relação ao irmão necessitado, deverá encontrar em nós a mesma compaixão que o leproso encontrou.
Deverão existir sempre mãos prontas para estender, num gesto de Amor, pela imposição das mãos e orar pela cura física ou espiritual de quem sofre. A Igreja, aliás, é pródiga em gestos concretos, de colocar as mãos sobre a pessoa que sofre, comunicando-lhe, os Sinais da Graça curativa de Deus, através dos Sacramentos.
“Meu Coração se compadece por ti!”
Fabiano Camara Bensi

5 de fevereiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

5º Domingo do Tempo Comum – Domingo – 08/02/2015

“… pois para isso é que vim.”(V. 38 b)
O trecho do Evangelho de Jesus Cristo escrito por São Marcos, (Mc. 1,29-39) nos conduz a uma realidade do nosso dia-a-dia, comum às nossas famílias, apresentando-nos uma pessoa que padece duma doença aparentemente sem maior gravidade. E diz mais: foram incomodar a Jesus Cristo avisando que uma pessoa estava, simplesmente, com febre.
Ora, será que Jesus Cristo não tinha algo mais importante p’ra fazer, além de saber ou deixar de saber que uma pessoa qualquer, estava doente? Não era então, um despropósito levar a Jesus Cristo a notícia da doença da sogra de Pedro? Afinal, não era ele o Messias, o Filho de Deus? Então, porque importuná-lo com uma coisa tão simples e lhe dissessem apenas o importante?
A questão, porém, superava de longe o efeito demonstração. O que Jesus Cristo queria fazer, e efetivamente o fez, era ser solidário com as pessoas em sofrimento, era servi-las onde e quando fosse necessário.
Foi isso que se deu com a singela cura da sogra de Pedro. Bastou Jesus Cristo tocá-la tirar-lhe a febre para atrair para si todos os enfermos e possessos do demônio.
E assim, toda uma multidão abatida pela dor e, principalmente, pela falta de perspectivas, de fé e de esperança pôde, naquele momento aproximar-se de Jesus Cristo e livrar-se da fatalidade da doença e até da própria morte.
Igualmente importante foi o fato, de aquela mulher ter compreendido a lição: “ela se pôs a servi-los”. Poderia muito bem ter se esquivado ou simplesmente ter dito: “muito obrigada”. Mas não, renovada do corpo, da alma e do espírito, assumiu o serviço com a maior solicitude possível sem que lhe fosse pedido para tomar tal atitude. Com toda a certeza, a maioria das pessoas não atinava para a verdadeira Missão de Jesus Cristo.
Muitos, uma vez curados, voltariam à vidinha de sempre e só a custo de muito esforço de memória se lembrariam dum tal de “Jesus” que uma vez os curou. Fazendo isso, porém, estariam perdendo o essencial da obra de Jesus Cristo.
Seremos nós tão diferentes? Quando é, por exemplo, que nos sentimos impelidos a fazer aquela oração forte, aquela oração que, proferida em voz alta, dá a impressão de mover céus e terra? É quando vai tudo muito bem, obrigado? Ou é quando a saúde está ameaçada e o emprego está a perigo entre uma recessão à vista e a má vontade dum chefe?
Muitos de nós queremos Curas e Milagres, clamamos por isto e provavelmente todos nós precisamos realmente! Jesus Cristo quer realizá-los em nossas vidas, só que, muitas das vezes e quase sempre, queremos que sejam realizadas as obras, conforme as nossas vontades pessoais e impedimos que Ele realize conforme nossas necessidades.
Esperamos por resultados “espetaculares” aos nossos olhos, não parando p'ra perceber que, os verdadeiros Milagres acontecem no interior dos nossos corações; que sem dúvida, serão sempre acompanhados de Sinais de Deus.
Eu vim para que todos tenham Vida, em plenitude!”
Fabiano Camara Bensi

28 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

4º Domingo do Tempo Comum - Domingo 01/02/2015

“Sei quem és: o Santo de Deus!” (Mc 1,24C).
No Evangelho da Liturgia deste domingo, (Mc. 1,21-28), veremos o início das narrativas sobre as Pregações, Curas e Milagres; realizados por Jesus Cristo em sua Vida pública. No caso do Evangelista São Marcos, inicia-se na Região de Cafarnaum. — Ensinando a sua Doutrina pregando o Evangelho, curando em dia de sábado e expulsando demônios.
Esses atos públicos de Jesus Cristo, para nós hoje, podemos dizer que foram “Bênçãos de Deus”, mas para os escribas (pessoas com profundo conhecimento das escrituras, que tinham como profissão, ensinar religião) foi causa de espanto: “Ensinar” com tal autoridade, achavam eles, era muita “Petulância”; e “Curar”, principalmente em dia de sábado, expulsando demônios, era no mínimo, cometer uma “blasfêmia”. 
Quando Jesus Cristo entra na sinagoga, um homem que estava sendo afligido por um mal espiritual, aproxima-se dEle, O reconhece, bem como a sua autoridade e diz:“Sei quem és: o Santo de Deus!  Mas Jesus Cristo intimou-o dizendo: Cala-te e sai deste homem!” (V. 24c-25)
Jesus Cristo demonstra que nenhum mal pode dominá-lo ou ser superior a Ele. Ele expulsa o mal e Liberta o homem. O poder de Jesus Cristo está presente em todos os seus atos, principalmente quando o mal se opõe às vontades de Deus. Jesus Cristo sempre revela que sua força é espiritual. Invencível!
Ele É aquele que veio para fazer o bem. Ele veio trazer a Paz. Ele é o conjunto de bens que saem do Coração de Deus para produzir a verdadeira felicidade.
Infelizmente, a Presença, a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo não representam ou garantem a ausência de guerra no mundo, porque o mal está permanentemente no coração do homem.
— Como esta Paz é necessária ao mundo de hoje, marcado pela violência e pela cultura da morte…
O mundo de hoje parece ter duas tendências: não acreditar nas forças do mal e do maligno; ou então procurar fazer uma espécie de “mitologia do demônio”, vendo-o presente em todas as situações que produzem mal e danos.
Muitas vezes valoriza-se muito mais a atuação do maligno do que a Ação do infinito Amor de Deus.
Esquecemos que existe a maldade natural, no coração do homem e que é necessário, sim, uma transformação, mas com uma verdadeira Conversão.
Não me parece fora propósito perguntar:
1º - Como nós hoje, aceitamos e seguimos Jesus Cristo?
2º - Sentimos como absoluta, a necessidade de Sua presença na história de nossa vida?
3º - Como estamos contribuindo, para escrever a história da humanidade sonhada por Deus?
“Vós sois o sal da terra e a Luz do mundo.”
Fabiano Camara Bensi

21 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

3º Domingo do Tempo Comum – Domingo – 25/01/2015

"Vinde após mim eu vos farei pescadores de homens." (Mc. 1,17)
Após Jesus Cristo ter vivenciado dois momentos muito importantes – um no Rio Jordão, com a oportunidade de experimentar, pessoalmente, a Voz e a presença de Deus Pai; outro no deserto experimentando o poder e a Unção do Santo Espírito – depois de ter tido uma verdadeira "experiência espiritual", Ele início à sua Missão, ao seu Ministério, que poderíamos chamar de "O Ministério Público de Jesus Cristo."
Conforme nos escreve São Marcos: "Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: 'Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: Fazei penitência e crede no Evangelho.'" (V. 14B-15)
Jesus Cristo começou, então, o seu "Ministério" por onde João Batista terminou. Começou também, pregando a "penitência", que é sempre a consequência do  arrependimento e da remissão dos pecados, o que nos leva à reconciliação com Deus e acrescentando: “Crede no Evangelho”.  É com a "penitência" que nós experimentamos e encontramos um meio de fazer o "Bem". É uma demonstração de que temos um desejo de reparar o "Mal" ocasionado por nossas incoerências.
E caminhando ao longo do mar da Galiléia, Jesus Cristo viu dois irmãos pescadores, que lançavam rede ao mar: Pedro e André. Disse-lhes: "Vinde após mim e vos farei pescadores de homens."(V.17) Mais adiante viu outros consertando as redes, chamou-os logo: “Eles deixaram na barca seu pai …e o seguiram”(V.20)
Jesus Cristo escolhe os primeiros discípulos que poderíamos chamar de: Companheiros de Ministério. Escolhendo-os, Ele nos ensina que:
a) no Ministério da Evangelização, não é ideal que se caminhe sozinho;
b)  que um discípulo deve sempre pensar em ensinar a outros, a fazer outros discípulos;
c)  que não basta teoria, é necessária a convivência para se aprender na prática;
d)  que Deus prefere chamar pessoas ocupadas e não aquelas acostumadas à ociosidade;
e)  que Deus não nos escolhe pela nossa capacidade, Ele capacita todos os escolhidos; 
f)  que para estar a serviço do Reino pode ser necessário renunciar ou deixar alguma coisa;
g)  que a obediência ao chamamento de Deus deve ser espontânea e imediata.
O que significa para nós o Ministério de Jesus Cristo?
Temos ouvido o chamamento de Jesus Cristo para o serviço?
Temos deixado ou renunciado a alguma coisa para O seguir?
Que Deus nos mostre a nossa “Vocação”, nos ajude e nos dê o Dom de servir!
“Eu vos chamo pelo nome: Vem!”
Fabiano Camara Bensi

15 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

2º Domingo do Tempo Comum – Domingo 18/01/2015

“Mestre, onde moras?…Vinde e vede.” (V. 39a)

Na Liturgia do 2º domingo do Tempo Comum, João Batista aponta Jesus Cristo, anunciando: “Eis o Cordeiro de Deus.” (Jo. 01, 36b)
João Batista apresenta Jesus Cristo de uma forma muito ousada, junto ao povo de Israel, dizendo: “Este é o cordeiro de Deus, aquele que veio para tirar o pecado do mondo”, (Cf. Jo. 1,29B).
Sim, ousada, porque para o povo de Israel, a Salvação que haveria de vir, O Messias, seria somente para eles “o povo escolhido de Deus”; Isso é o que realmente estava na cabeça deles. Era na verdade, a esperança de um povo muito sofrido, um povo que vivia sob forte opressão.
Certamente, o povo já sabia da presença de Jesus Cristo o Salvador e Restaurador de toda a humanidade, citado pelo profeta Isaias: "Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo." (Is. 49,6)
Jesus Cristo, Senhor! Não somente de um povo onde, até então, só tinha conhecimento da existência de Deus, com o poder de perdoar os pecados, mas é ainda mais: não só perdoar é Deus na pessoa de Jesus Cristo, aquele que: "… tira o pecado do mundo", — de todo o mundo!
Os Discípulos de João Batista, certamente, já sabiam a respeito de Jesus Cristo, tanto é que, ao se aproximarem, Jesus Cristo pergunta: “Que procurais?” Eles O interpelam com outra pergunta: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?” A resposta foi uma ordem:Vinde e vede.” 
Jesus Cristo é… a Salvação de Deus, a Salvação de todas as raças, culturas e nações. Ele mora e vive, está vivo e quer viver nos corações de todos os homens e mulheres, filhos e filhas de Deus. Embora muitos não percebam, Ele está Vivo, Sim!!!
§  Para alguns, Ele é somente um simples morador!
§  Para outros, Ele é somente um mero visitante!
§  Para muitos, Ele é somente um ilustre convidado!
Mas Ele, em Deus na unidade com o Espírito Santo, vive em nós, mora em nós, porque o Viver de Jesus Cristo está além de nossas vontades.
É um ato deliberado de  Amor e Misericórdia que também vai além de ser um simples… Morador. Um mero… Visitante! Ou um Ilustre… Convidado!
Ele quer verdadeiramente… habitar em nós! Fazer morada permanente! Participar de toda a nossa vida, em todos os sentidos, não para nos escravizar, mas para ser Luz do nosso "existir", do nosso "ser", do nosso "sentir" e participar de todo o nosso "viver".
Como diz São Paulo: "…o corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor e o Senhor é para o corpo; … ou ignoreis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?  " (1 Cor. 06, 13.19a)
“Vem e segue-me, Eu sou O Senhor! Vem!!!”
Fabiano Camara Bensi

7 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

Batismo do Senhor – Domingo – 11/01/2015

"Tu és meu filho muito amado;..." (Mc. 1,11)
No momento do Batismo de Jesus no Rio Jordão, Mc. 1,7-11; Deus torna pública a filiação Divina de Seu Filho muito amado.
O que Jesus Cristo queria, na verdade, era que fosse feita a vontade de Deus. E qual era, então, a vontade de Deus? A de revelar ao mundo a verdadeira Identidade daquele que começaria uma Nova Lei. João Batista entendeu rapidamente e apressou-se em atendê-lo, sem esboçar resistência.
Jesus Cristo submeteu-se voluntariamente ao Batismo de São João Batista, destinado aos pecadores, para cumprir a justiça. Este gesto é uma manifestação do seu aniquilamento.
O Espírito que pairava sobre as águas no princípio da criação do mundo, desce então sobre Jesus Cristo, tornando-o a partir de então, o Ungido do Pai, anunciando uma Nova Criação, e o Pai anuncia à humanidade Jesus Cristo, como seu “filho muito amado”.
A abertura dos céus e a voz de Deus Pai ouvida no momento do Batismo, mostram que a vinda do Espírito Santo, sobre Jesus Cristo naquela hora, foi por si mesma, uma intervenção de Deus e não um efeito automático do batismo de João. Assim, sendo o Batismo de Jesus Cristo o modelo de Batismo cristão, podemos observar três momentos distintos:
1º - a presença da água, princípio da vida humana;
2º - a ação do Espírito Santo;
- e a intervenção direta de Deus.
Assim, estes três momentos são inseparáveis e ao mesmo tempo integrantes do início da vida cristã no Sacramento do Batismo. Um pouco mais à frente, São Marcos fala do poder e da autoridade de Jesus Cristo manifestados em seu "novo ensinamento" (Cf. Mc 1,22) e esta responsabilidade, hoje, é de cada um nós, batizados, que temos o direito, e principalmente, o dever de ser verdadeiros e autênticos cristãos.
O Batismo imprime, no coração do batizando, um caráter indelével. Deus o marca, caracteriza-o espiritualmente, de uma forma diferente, uma vez que ele já era e tinha sido feito “à imagem e semelhança” do Criador.
Na criação a pessoa é inserida na vida e nos destinos do mundo. O batismo insere a pessoa na vida da Santíssima Trindade.
É no Sacramento do Batismo, que nos tornamos herdeiros do Reino, filhos adotivos deste Pai que é Amor!
Para muitos, batizar um filho ou filha significa, adorná-lo com este Dom de Deus, o mais rápido possível, para que: cresçam na Graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo (Cf. II Pd. 3,18).
Para outros, é uma oportunidade de escolher um "bom padrinho" ou uma "boa madrinha"; outros ainda, em nome de teologias ou ideologias não fundamentadas, privam seus filhos de serem participantes desta Graça.
P'ra você, meu irmão ou minha irmã, o que significa o Batismo em nome da Trindade Santa, com todas as suas consequências?
No momento do Batismo de Jesus no Rio Jordão, Mc. 1,7-11; Deus torna pública a filiação Divina de Seu Filho muito amado.
O que Jesus Cristo queria, na verdade, era que fosse feita a vontade de Deus. E qual era, então, a vontade de Deus? A de revelar ao mundo a verdadeira Identidade daquele que começaria uma Nova Lei. João Batista entendeu rapidamente e apressou-se em atendê-lo, sem esboçar resistência.
Jesus Cristo submeteu-se voluntariamente ao Batismo de São João Batista, destinado aos pecadores, para cumprir a justiça. Este gesto é uma manifestação do seu aniquilamento.
O Espírito que pairava sobre as águas no princípio da criação do mundo, desce então sobre Jesus Cristo, tornando-o a partir de então, o Ungido do Pai, anunciando uma Nova Criação, e o Pai anuncia à humanidade Jesus Cristo, como seu “filho muito amado”.
A abertura dos céus e a voz de Deus Pai ouvida no momento do Batismo, mostram que a vinda do Espírito Santo, sobre Jesus Cristo naquela hora, foi por si mesma, uma intervenção de Deus e não um efeito automático do batismo de João. Assim, sendo o Batismo de Jesus Cristo o modelo de Batismo cristão, podemos observar três momentos distintos:
1º - a presença da água, princípio da vida humana;
2º - a ação do Espírito Santo;
- e a intervenção direta de Deus.
Assim, estes três momentos são inseparáveis e ao mesmo tempo integrantes do início da vida cristã no Sacramento do Batismo. Um pouco mais à frente, São Marcos fala do poder e da autoridade de Jesus Cristo manifestados em seu "novo ensinamento" (Cf. Mc 1,22) e esta responsabilidade, hoje, é de cada um nós, batizados, que temos o direito, e principalmente, o dever de ser verdadeiros e autênticos cristãos.
O Batismo imprime, no coração do batizando, um caráter indelével. Deus o marca, caracteriza-o espiritualmente, de uma forma diferente, uma vez que ele já era e tinha sido feito “à imagem e semelhança” do Criador.
Na criação a pessoa é inserida na vida e nos destinos do mundo. O batismo insere a pessoa na vida da Santíssima Trindade.
É no Sacramento do Batismo, que nos tornamos herdeiros do Reino, filhos adotivos deste Pai que é Amor!
Para muitos, batizar um filho ou filha significa, adorná-lo com este Dom de Deus, o mais rápido possível, para que: cresçam na Graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo (Cf. II Pd. 3,18).
Para outros, é uma oportunidade de escolher um "bom padrinho" ou uma "boa madrinha"; outros ainda, em nome de teologias ou ideologias não fundamentadas, privam seus filhos de serem participantes desta Graça.
P'ra você, meu irmão ou minha irmã, o que significa o Batismo em nome da Trindade Santa, com todas as suas consequências?
“Meus filhos, eu vos amo com o Amor do Pai!”
Fabiano Camara Bensi

2 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

Epifania do Senhor – Domingo 04/01/2015

"Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo". (V. 2)
Dia da Epifania (a Manifestação do Senhor). É um dia muito especial, estaremos Celebrando os sinais de Deus anunciando ao mundo que a Luz do céu está definitivamente entre nós.
Quando os Magos, sábios e estudiosos dos astros, chegaram à Jerusalém perguntando: "Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo." (V. 2)
Todo o povo de Jerusalém e também o rei Herodes ficaram perturbados. O rei, imediatamente, convocou os escribas (Conhecedores das leis) e os sacerdotes: "e indagou deles onde havia de nascer o Cristo. Disseram-lhe: Em Belém, na Judéia, porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo." (V. 4-6)
O rei Herodes, então, ordenou-lhes: "Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me para que eu também vá adorá-lo."(V. 8). Claro, o que ele queria era matar o Menino! O grande sinal de Deus vindo do céu se direcionava, exatamente para um ser tão frágil, tão dependente, tão simples, tão pobre, tão inocente, tão puro...
Os reis magos, no entanto, levaram “Ouro”, “Incenso” e “Mirra” para reverenciar o Menino.
Mas, o que teria levado os magos a abandonar a segurança de sua terra natal para se aventurarem numa viagem longa e perigosa?
Mais do que a simples curiosidade havia uma grande fé baseada em alguma promessa que, não se sabe exatamente como, estava guardada em seus corações, talvez há várias gerações. O certo é que, visto o sinal, partem movidos pela fé.
A fé não lhes abre unicamente um mapa. Abre-lhes também o coração com seus tesouros. Daí a oferta, ouro, incenso e mirra, presentes que desde os tempos antigos significavam muito para o povo, certamente para eles tinha um significado específico:
·  ouro – a realeza do menino, o Cristo;
·  incenso – a sua natureza Divina;
·  mirra – a sua disposição de morrer em Sacrifício.
Nesse sentido, a atitude dos magos, é um grande exemplo.
Certamente perceberam que aquela Criança era o Emanuel, o Deus Conosco, a Promessa do Pai, o Messias, o único capaz de destruir definitivamente o mal, incomodar e derrubar poderosos, restaurar e ressuscitar vidas, trazer do céu todas as Bênçãos Espirituais, mostrar ao mundo que são os simples, os escolhidos e adotados como filhos do mesmo Pai, que por sua Graça teriam a redenção para remissão dos pecados, e seriam verdadeiramente salvos.
Será que nós valorizamos este dia, este acontecimento, ou estamos mais preocupados em "desmanchar o presépio" e "tirar as luzes que enfeitaram a nossa casa na época do Natal"?
“Eu sou a Luz Verdadeira, a Luz que não se apaga!”
Fabiano Camara Bensi