12 de novembro de 2014

Refletindo o Evangelho do Domingo

XXXIII Domingo do Tempo Comum – Domingo – 16/11/2014

“Foste fiel no pouco, eu te confiarei muito”; (Mt. 25,21b)
A Parábola dos Talentos começa dizendo que um senhor confiou seus bens à administração dos empregados. É, muitas vezes, interpretada no sentido das aptidões individuais dadas por Deus a cada um.
Esta Parábola nos exorta, sobretudo, a fazer bom uso dos Dons que nos são dados por Deus, para que nossa vida de batizados, tenha um sentido cristão de viver.
Somos iguais na Graça, livres e… portanto, diferentes, na maneira de viver essa liberdade.
Em figura, os “talentos” representam, também, as oportunidades de nossa vida. Nós podemos ter poucas condições financeiras, mas temos força, tempo, oportunidades, etc. para viver a vida de maneira digna e que produza “frutos” de acordo com os Dons que cada um de nós recebeu.
O verdadeiro cristão, não pode ser “servo mal” ou negligente.
É possível interpretar a Parábola dos Talentos como sendo a criação, confiada a nós, seres humanos, para a administração. Deus é o criador e os seus bens são a criação. Ela não nos pertence, nos foi apenas confiada para o cuidado.
A cada um de nós, Deus dá todos os Dons, mas só será cobrado, de acordo com a capacidade de cada um. Portanto, não é a quantidade de Dons que determina a nossa recompensa, mas a fidelidade no seu emprego.
Na Parábola:
· a cada um dos servos é dado segundo a sua capacidade;
· os servos são comparados;
· depois vem a volta, a prestação de contas;
· aos que cuidaram com zelo, os aplicados: o prêmio;
· aos que não cuidaram com zelo: a reprovação;
· o servo que recebera cinco talentos ganhou outros cinco;
· o que recebera dois, também dobrou: merece a mesma aprovação do senhor;
· seria uma alegria muito grande para o senhor, encontrar todos os seus servos prontos para servir, tanto os mais humildes quanto os que estavam em melhores condições. Com mais “talentos”.
Assim, a palavra “talento” tornou-se sinônimo de inteligência, capacidade, força individual. Esta é uma maneira que podemos interpretar essa parábola.
Os seres humanos agem cada vez mais como se fossem donos negligentes da criação.
 Somos, no máximo, apenas administradores de uma pequena parte dela. Será que o Senhor da criação poderá nos dizer: “Muito bem, empregado bom e fiel; foste fiel no pouco, eu te confiarei muito; vem alegrar-te com teu Senhor”?
“Eu vos dou os Dons para que produzas frutos!”
Fabiano Camara Bensi

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