2 de abril de 2014

Refletindo o Evangelho de Domingo.

V DOMINGO DA QUARESMA – 06/04/2014
“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto viverá.” (Jo.11,25)



Vimos na semana passada, o poder de Jesus Cristo em fazer da escuridão de um “cego de nascença”, nascer a luz da vida. Podemos dizer que é “O Milagre da Luz de Deus”.
O trecho do Evangelho de Jesus Cristo que refletiremos nesta semana é Jo. 11, 1-45, onde encontramos um assunto bastante conhecido, “A ressurreição de Lázaro”.

Normalmente, fixamos as nossas observações no fato de Lázaro já estar morto há quatro dias e ser ressuscitado por Jesus Cristo. É claro que é um Milagre! Podemos dizer que é “O Milagre da Vida” ou “O Milagre da Restauração”.

Porém, existem outros fatos em torno desse esplêndido acontecimento que passam muitas vezes desapercebidos por nós:

* A reação de Jesus Cristo: a certeza de ressurreição, Ele já sabia que Lázaro estava morto e diz: “Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus;”

* O fato de ter demorado em atender um pedido; demorou-se ainda dois dias e ao decidir atender o pedido declara: “Lázaro, nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo.”

* Ao declarar a realidade, após uma expressão de ironia: “Senhor, se ele dorme, há de sarar”. “Lázaro morreu.”

* Ao reagir diante da incredulidade: “Não podia ele que abriu os olhos ao cego de nascença, fazer que este não morresse?” Tomado de profunda comoção Jesus Cristo vai ao sepulcro e ordena: “Tirai a pedra.” E diz: “Lázaro, vem para fora!”

Lázaro sai com as mãos atadas com faixas e o corpo coberto por um sudário, Jesus Cristo ordena: “desamarre-o e deixai-o ir.”

Ao ler Jo. 11,1-45 vimos Jesus Cristo:

* chorando com os que choram;

* pedindo que tirem a pedra, porque Ele não faz milagrosamente o que nós podemos fazer;

* orando e dando graças, na certeza de que o Pai o ouvia;

* ordenando, com autoridade, para que Lázaro saísse do sepulcro;

* instruindo os amigos de Lázaro para que o desamarrasse, como ainda hoje nos manda libertar das antigas amarras.
Jesus Cristo sempre tem compaixão quando alguém que crê suplica, mesmo quando os que não crêem se mostram sem esperança ou duvidam.

Nós já estamos fora do “túmulo”, pela “Ressurreição de Jesus Cristo”; às vezes, só estamos presos pelas “amarras” da incredulidade. Ele quer restituir a nossa vida, realizar o “Milagre da Vida Nova”.

“Creia! Eu sou a Ressurreição e a Vida.”
Fabiano Câmara Bensi.

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