13 de março de 2014

Refletindo o Evangelho de Domingo.

 2º Domingo da Quaresma – Domingo 16/03/2014
"Eis meu filho muito amado em quem pus toda minha afeição: ouvi-o." (V.5c)
 

A "Transfiguração do Senhor", o tema central da Liturgia deste II Domingo da Quaresma, foi e continua sendo um acontecimento indescritível. O Evangelista São Mateus chega a dizer: "seu rosto
brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura." (V. 2)

Para os três Discípulos foi uma oportunidade preciosa, ímpar e de grande importância para humanidade, um acontecimento jamais visto: Jesus Cristo "Glorioso", "Resplandecente", embora tenham ouvido falar a respeito de sua "Paixão e morte" que haveria de se cumprir em Jerusalém. Porém, na "Transfiguração", Jesus Cristo aparece em toda sua Glória, como haveria de ser na sua vinda futura, foi realmente um prenúncio, e para nós também, uma garantia de "Ressurreição".

Quando Jesus Cristo chamou os Discípulos para subir com Ele à montanha, certamente, tinha um objetivo específico: encorajá-los diante da perspectiva do que haveria de acontecer, que eles fossem testemunhas oculares, por antecipação, do que mais adiante teriam de proclamar a Seu respeito, e por isso, quando desciam do monte lhes fez esta proibição: "Não conteis a ninguém o que vistes até que o filho do homem ressuscite dos mortos." (V. 9b)

Foi, com certeza, uma das reuniões mais importantes que Jesus Cristo teve com os seus Discípulos, podemos dizer até que foi a verdadeira "Comunhão dos Santos":

* a presença de Deus Pai, quando disse: "Eis meu filho muito amado em quem pus toda minha afeição: ouvi-o."(V.5c);

* a presença de Jesus Cristo, no esplendor da Glória;

* a presença de Moisés, representando as Leis;

* a presença de Elias, representando os Profetas;

* a presença do Núcleo da Igreja de Jesus Cristo; Pedro, de quem seria a responsabilidade de ser o primeiro a testemunhar a ressurreição de Jesus Cristo; Tiago, representando as Comunidades; e João que seria o Evangelista que escreveria tudo conforme testemunhara.

Notemos que esta, como todas as grandes decisões e atitudes de Jesus Cristo, ocorrem sempre em clima de profunda oração, em intimidade com Deus Pai, deixando-se sempre mover, sem medo de
errar, pela ação do Santo Espírito de Deus.

Hoje, podemos crer fielmente que Jesus Cristo é verdadeiramente o filho de Deus Vivo. Que nele podemos confiar. Que ser seu Discípulo é viver momentos de profunda exaltação espiritual e
momentos de provação e angústia, por causa do Reino.

Somos ricamente abençoados e privilegiados, já sabemos que tudo isso aconteceu. Não podemos, no entanto, ficar somente no alto do Monte Tabor, na exaltação espiritual, devemos descer, testemunhar e implantar O Reino de Amor em todo lugar, no mundo em que vivemos, no nosso dia-a-dia.

                                    “Eu vos chamo de  filhos! Porque sois meus filhos.”

                                                                                     Fabiano Câmara Bensi

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