6 de fevereiro de 2014

Refletindo o Evangelho de Domingo

5º Domingo do Tempo Comum – Domingo, 09/02/2014
“Assim, brilhe vossa luz diante dos homens…” (V. 16)

No início do Sermão da Montanha, Jesus Cristo nos falou a respeito da “personalidade” e do “caráter” do servo; agora, Ele nos fala do “testemunho de vida”, ou do “Amor doação” do servo.Toda e qualquer autoridade que nos é dada, exige de nós uma responsabilidade. 

No que diz respeito a ser “servo do Reino”, nos é dado “poder” e “autoridade” para agir e falar em nome deste Reino, porém a exigência é… “Testemunho de vida” e “Amor doação”.


Assim nos fala Jesus Cristo: “Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo…”.

Mas, o que é ser “sal da terra” e “luz do mundo”? Jesus Cristo vai buscar numa coisa muito comum a todos nós, uma comparação de grande profundidade.

O sal todos nós sabemos o que é, para que serve, qual a sua função. O que não paramos pra pensar é o que acontece quando é usado:

* Se o sal é retirado da “salina”, colocado em um recipiente, deixado de lado e não for usado, ninguém sente o seu sabor, não tem utilidade e vai existir como sal até que o sabor se perca pelo tempo, pelo mau condicionamento, etc.

* Se o sal for usado, todos que o experimentarem conhecerão o seu sabor e terão conhecimento de sua presença. Para que isso aconteça, é necessário que ele se dê totalmente, desapareça e morra, e não viva para si próprio, só sendo notado pelo sabor, não pela presença física, visível, porém cumpre seu papel… É necessário morrer para que fiquem suas marcas, lembranças de sua presença!

A luz… até os cegos sabem da sua existência, qual a sua função e para que serve.

Quando Deus criou o mundo, disse: "Faça-se a luz! E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas”(Gn. 1, 3-4)

* A luz também não vive para si. Ao contrário do sal, é necessário que ela viva sempre, que ela apareça sempre, para cumprir sua missão, iluminar os que vivem nas trevas e tirá-los da escuridão. Se a luz não aparecer tudo será treva! A luz foi criada para iluminar a escuridão.

* Também ao contrário do sal, a luz jamais deverá morrer, ser morta, ou ser escondida, se quiser que ela deixe as marcas de sua presença ou de sua existência.

Por isso a exortação de Jesus Cristo: “Assim, também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” (V. 16)

Não devemos, por fidelidade a Jesus Cristo e ao Evangelho, esconder a luz da fé por trás de nossas inseguranças ou deixar que o sal do amor perca sua força por causa de nosso egoísmo. Afinal! Temos sido “sal” e “luz”?

“Eu vos dou o brilho da Fé e o Sabor do Amor.”
Fabiano Câmara Bensi.

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