24 de janeiro de 2014

Refletindo o Evangelho de Domingo.


III Domingo do Tempo Comum – Domingo 26/01/2014
"Vinde após mim e vos farei pescadores de homens." (Mt. 4,19)

Depois de Jesus Cristo ter vivenciado dois momentos muito importantes – um no Rio Jordão, com a oportunidade de experimentar, pessoalmente, a Voz e a Presença de Deus; outro no deserto experimentando o Poder e a Unção do Santo Espírito – tendo uma verdadeira "experiência espiritual". Daí então, dá início à sua Missão, ao seu Ministério que poderíamos chamar de: "O Ministério Público de Jesus Cristo."

Conforme nos escreve São Mateus: "Quando, pois, Jesus ouviu que João fora preso, retirou-se para a Galiléia… Desde então Jesus começou a pregar: 'Fazei penitência, pois o reino dos céus está próximo.'" (V. 12 e 17)

Jesus Cristo começa o seu "Ministério" por onde João Batista terminou. Começa pregando a "penitência", que é sempre a conseqüência do arrependimento e da remissão dos pecados, o que nos leva à reconciliação com Deus.

É com a "penitência" que experimentamos e encontramos um meio de fazer o "Bem". É uma demonstração de que temos um desejo de reparar o "Mal" ocasionado por nossas incoerências.

E, caminhando ao longo do mar da Galiléia, Jesus Cristo viu dois irmãos pescadores, que lançavam rede ao mar: Pedro e André. Disse-lhes: "Vinde após mim e vos farei pescadores de homens."(V.19)

Mais adiante Ele chamou outros e continuou sua caminhada: “Jesus percorria toda a Galiléia ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.” (V.23)

Acontece a escolha dos primeiros discípulos que, na verdade, poderíamos chamar de: Companheiros de Ministério.

Escolhendo-os, Ele nos ensina que:

a) no Ministério da Evangelização, não é ideal que se caminhe sozinho;

b) que um discípulo deve sempre pensar em ensinar a outros, a fazer outros discípulos;

c) que é necessária a convivência para se aprender na prática;

d) que Deus prefere chamar pessoas ocupadas e não aquelas acostumadas à ociosidade;

e) que para estar a serviço do Reino pode ser necessário renunciar ou deixar alguma coisa;

f) que os “Pedros” e os “Andrés” atuais podem ter melhores cursos, falar e escrever melhor ou até mesmo ter à disposição a imprensa, o rádio, a TV e a Internet. Tudo isso ajuda (e como ajuda). Mas, sem a obediência e sem o Poder do Espírito Santo, é um mero esforço humano.

Afinal, o que significa para nós o Ministério de Jesus Cristo?


Temos ouvido o Seu chamamento para o serviço?


Temos deixado ou renunciado a alguma coisa para O seguir?


“Eu farei, também de vós… Pescadores de homens.”




Fabiano Câmara Bensi

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