23 de abril de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.

V DOMINGO DA PÁSCOA – 28 / 4 / 2013
"Amais-vos uns aos outros." ( Jo. 13, 34 b )

Antes da Paixão, Jesus Cristo passou um bom tempo de convivência com os Discípulos, foram momentos de “Adeuses e despedidas”: Ele usou todo o tempo para conversas de encorajamento, de aconselhamento, de pedidos especiais e, sobretudo de orações, ele sabia que o seu tempo junto deles estava terminando.

Em um desses momentos, Jesus Cristo fala p’ra eles: ”Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”(V. 34-35)

Jesus Cristo havia realizado vários milagres e prodígios, e com muitos sinais mostrou o seu poder, o suficiente para deixar os seus Discípulos seguros, e capazes de dar continuidade à propagação da “Boa Nova”, mostrar a todas as nações que: “Ele É O Caminho A Verdade e A Vida”.

Embora, naquele momento, eles não estivessem tão seguros assim, provavelmente eles perguntavam entre si: “E agora o que vamos fazer?”, “Como vamos realizar todos estes milagres, para que creiam em nós?”, “Será que somos capazes?”, “Será que somos dignos?”. Estes questionamentos não nos parecem… familiares?

Nós cristãos, “discípulos do Senhor”, normalmente nos preocupamos com vários aspectos da vida em Comunidade, nos preocupamos em… “Fazer o melhor para o Senhor…” ”Ensaiar bastante para que tudo dê certo…” “Ajudar os necessitados…” “Visitar os doentes…” “Trabalhar nas Pastorais…” Sem dúvida alguma isso é mais que necessário, porém, não é tudo. Jesus Cristo é muito claro: Só daremos testemunho do Amor de Deus em nossas Comunidades se amarmos verdadeiramente, uns aos outros.

O Amor é universal e constitui o centro da vida e da mensagem de Jesus Cristo. Em todos os cantos e momentos onde houver discípulos de Jesus Cristo, o Amor deve se realizar e ser praticado, pouco importando a referência que as pessoas dão de si mesmas.

No cristianismo, o amor deve existir na absoluta centralidade. Por ele definimos a natureza íntima de Deus, o modo de ser de Jesus Cristo, a mediação pela qual alcançamos infalivelmente a Salvação.

O Amor é uma experiência que todos nós podemos fazer e nem sequer precisa ser definido. E, todos o entendem particularmente quando padecem com a sua ausência.
O que as pessoas mais querem é amar e serem amadas. Jesus Cristo veio dar dinamismo a este presente de Deus. Por isso, Ele pode dizer: “Se vos amardes uns aos outros, todos hão de conhecer que sois meus discípulos.”

“Amai-vos uns aos outros, como eu amo vocês!”

Fabiano Camara Bensi

Um comentário:

  1. Parabéns!
    È ótimo assistir a missa com areflexão do evagelho.
    Itatiana

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