26 de agosto de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

XXII Domingo do Tempo Comum – 30/08/2015

“Ora, o que sai do homem… é que mancha o homem.”
Jesus Cristo foi muitas vezes questionado e até criticado por pregar a Doutrina do Amor, a Doutrina do desprendimento aos preceitos humanos e não a doutrina que é exercida por aqueles que estão preocupados em viver de simples aparência, vivendo as verdadeiras heresias morais e espirituais.
 O “SER HUMANO”, é visto por Jesus Cristo como tal, jamais pela simples aparência; ou seja, Elenosso interior, nosso coração, nossos pensamentos, nosso agir, nosso pensar... nosso viver. Isto fica muito claro na discussão com os escribas e fariseus a respeito das tradições dos antigos.
Quando foi questionado porque seus discípulos comiam sem lavar as mãos, Jesus Cristo foi bastante duro em sua resposta: "Em vão, pois, me cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos." (Mc. 07, 07).
Mais adiante Ele continua: "Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas, o que sai do homem, isso é que mancha o homem. (A bom entendedor meia palavra basta.)" (Mc. 07 15-16 ).
 É impressionante como também nós nos deixamos ser impulsionados e até movidos pelos preceitos "do mundo" e não pelos preceitos do Amor!
Creia! Jesus Cristo sabe como pensamos e agimos. Pensamos aquilo que colocamos em nossa mente e em nosso coração e agimos de acordo com nossos sentimentos. Somos, enfim, os nossos próprios sentimentos, nossas palavras, nossos olhares, nossos gestos e atitudes.
Todas as nossas atitudes são expressões de nossos sentimentos. Aquilo que sentimos e fazemos… Somos!
E como muda a nossa vida, quando passamos a ser dependentes da Lei do Amor à vida! Como é bom ser escravo da Lei do Amor! Como nos dá Paz ser dependentes da lei da Alegria. Viver para amar. Viver para a Paz. Viver para servir. Servir do jeito de Jesus Cristo, gratuitamente.
Servir com as mãos e os olhos.
Servir com o coração.
Servir com todo o ser.
Servir, voltando-se para fora de nós mesmos, pessoalmente e comunitariamente.
Infelizmente, também, em muitas comunidades cristãs há necessidade de um vendaval e um Novo Fogo do Espírito Santo para varrer e queimar tanto pó e tanto lixo que a tradição morta depositou… Fala-se muito em Jesus Cristo e vive-se ainda como os “escribas e fariseus”.
Como Deus é bom! Podemos, sim, ter acesso a esta graça, viver e exercitar os Preceitos do Amor, mesmo na nossa fragilidade humana. É só abrir o coração e deixar que o Seu Santo Espírito nos mova para que o nosso coração produza frutos do Amor: Caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança.
Deixemo-nos, pois, ser movidos pelo Espírito Santo de Deus que nos leva a vivenciar o verdadeiro AMOR.
Eu vim vos trazer… Vida Nova! Vida no Amor!”
Fabiano Camara Bensi

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