14 de junho de 2014

Refletindo o Evangelho de Domingo

Dia da Santíssima Trindade – Domingo 15/06/2014
"Pois Deus não enviou o filho ao mundo para condená-lo, mas que o mundo seja salvo por  Ele." (Jo. 3,16) 


Esta é a prova máxima da loucura do Amor de Deus pelo mundo. Pois foi exatamente isto o que Deus fez. Deus Ressuscita o Seu Filho e envia, ainda, o Espírito Santo no Dia de Pentecostes para que ninguém pudesse duvidar de Seu Amor pelos homens. É a isto que chamamos a loucura da Verdadeira Comunidade de Amor.

O “Dia da Santíssima Trindade” é o que a Igreja está, mais uma vez celebrando. Podemos dizer que é o Dia da Verdadeira Comunidade ou o "Modelo de Comunidade".

Mesmo estando todo o tempo com os Discípulos, ou melhor, os Discípulos estando todo o tempo junto d’Ele, Jesus Cristo não conseguia transmitir-lhes tudo quanto seria possível para a realização do "Sonho de Deus", onde todos fossem "UM", traduzido nesta expressão: "Salvar o mundo!"

O que dificulta muito a nossa vida pessoal e, sobretudo, em comunidade, ainda está muito dependente de uma imagem severa que temos de Deus: do Deus juiz, que controla nossos passos, que nos segue e para ver como agimos. Este Deus estaria sempre pronto a nos surpreender e a nos culpar por nossas fraquezas. Por isso, às vezes, assumimos o lugar desse “Deus Juiz” e cobramos uma “pseudo-santidade”, geralmente… dos outros!

Quem foi? Vale à pena perguntar, quem foi que nos autorizou a fazer de Deus um juiz rancoroso e implacável e implantar esta imagem na alma dos seguidores de Jesus Cristo? Graças a Deus! Ele não é como eventualmente pensamos! Pena que não pensamos sempre em como Ele de fato é!

Como é diferente o Deus que São João nos apresenta! O Deus que entrega a vida de seu próprio Filho unigênito para a nossa salvação. São João nos afirma ainda, que Deus enviou seu Filho não para julgar o mundo, mas para salvá-lo.

Apesar de tantas provas contundentes e inequívocas que temos hoje, do Amor de Deus, das Verdades de Jesus Cristo e da Unção do Santo Espírito, imaginem aqueles homens e mulheres que viviam numa época de grandes conflitos, de falta de formação e informação e muita insegurança. Só o Dom da Fé poderia garantir-lhes as promessas de Jesus Cristo.

Uma coisa é acreditar, outra coisa é ter Fé. Acreditar é crer naquilo que nos apresentam como verdade; e Fé é confiar naquele que nos apresenta algo como verdade. Na carta escrita aos hebreus, temos uma definição esplêndida de Fé, baseando-se na certeza das promessas: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos antepassados.”(Hb. 11, 1-2 )

Crer na Santíssima Trindade, Comunidade de Amor, é o fundamento da esperança de que somos redimidos não pelas leis dos homens, mas pela misericórdia de Deus:


“Vós sois templo do Santo Espírito de Deus!”

Fabiano Câmara Bensi.

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