4º Domingo do Tempo Comum - Domingo 01/02/2015
“Sei quem és: o Santo de Deus!” (Mc 1,24C ).
No Evangelho da Liturgia deste domingo, (Mc. 1,21-28), veremos o início
das narrativas sobre as Pregações, Curas e Milagres; realizados
por Jesus Cristo em sua Vida pública. No caso do Evangelista São
Marcos, inicia-se na Região de Cafarnaum. — Ensinando a sua Doutrina
pregando o Evangelho, curando em dia de sábado e expulsando demônios.
Esses atos públicos de Jesus
Cristo, para nós hoje, podemos dizer que foram “Bênçãos de Deus”, mas para os escribas
(pessoas com profundo conhecimento das escrituras, que tinham como
profissão, ensinar religião) foi causa de espanto: “Ensinar”
com tal autoridade, achavam eles, era muita “Petulância”; e “Curar”,
principalmente em dia de sábado, expulsando demônios, era no mínimo,
cometer uma “blasfêmia”.
Quando Jesus Cristo entra na sinagoga,
um homem que estava sendo afligido por um mal espiritual, aproxima-se dEle, O
reconhece, bem como a sua autoridade e diz:“Sei quem és: o Santo de Deus! Mas Jesus Cristo intimou-o dizendo: Cala-te
e sai deste homem!” (V. 24c-25)
Jesus Cristo demonstra que
nenhum mal pode dominá-lo ou ser superior a Ele. Ele expulsa o mal e Liberta o homem. O poder de Jesus
Cristo está presente em todos os seus atos, principalmente quando o
mal se opõe às vontades de Deus. Jesus Cristo sempre revela que
sua força é espiritual. Invencível!
Ele É aquele que veio para fazer o bem. Ele veio trazer a Paz.
Ele é o conjunto de bens
que saem do Coração de Deus para produzir a verdadeira felicidade.
Infelizmente, a Presença, a Paixão, Morte e
Ressurreição de Jesus Cristo não representam ou
garantem a ausência de guerra no mundo, porque o mal está permanentemente no
coração do homem.
— Como esta Paz é necessária ao mundo de hoje,
marcado pela violência e pela cultura da morte…
O mundo de hoje parece ter duas tendências: não
acreditar nas forças do mal e do maligno; ou então procurar fazer uma espécie
de “mitologia do demônio”, vendo-o presente em todas as situações que produzem
mal e danos.
Muitas vezes valoriza-se muito mais a atuação do
maligno do que a Ação do infinito Amor de Deus.
Esquecemos que existe a maldade natural, no coração do
homem e que é necessário, sim, uma transformação, mas com uma verdadeira Conversão.
Não me parece fora
propósito perguntar:
1º - Como nós hoje, aceitamos e seguimos Jesus
Cristo?
2º - Sentimos como absoluta,
a necessidade de Sua presença na história de nossa vida?
3º
- Como estamos contribuindo, para
escrever a história da humanidade sonhada por Deus?
“Vós sois o sal da terra e a Luz do mundo.”
Fabiano Camara Bensi
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