26 de setembro de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo

XXVI Domingo do Tempo Comum – Domingo 29/09/13
“A Parábola do rico e Lázaro” ou “O rico e o mendigo.” (Lc. 16, 19-31)

Neste trecho do Evangelho escrito por São Lucas teremos uma oportunidade bastante interessante de refletir mais uma história contada 
por Jesus Cristo. Sim! Uma história em forma de Parábola, é claro.

A explicação para este fato está neste mesmo Capítulo; após Jesus Cristo ter concluído a “Parábola do administrador infiel”, quando diz: “Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas Deus vos conhece os corações; pois o que é elevado aos olhos dos homens é abominável aos olhos de Deus.” (Lc. 16,15-17)

Na narrativa contida a partir do versículo 19 do Capítulo 16, encontramos características incomuns às demais Parábolas, por exemplo:

— É mencionado o nome de um dos personagens, Lázaro (O mendigo)
— Jesus Cristo, em nenhum momento, expõe sua opinião pessoal, limita-se apenas em contar a história.

“Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias banqueteava e se regalava. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico… Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.” (Lc. 16,19-22)

Jesus Cristo começa então, a partir daí, a narrar os tormentos do rico e a paz do mendigo após a morte. O rico grita: "Pai Abraão, compadece-te de mim… pois estou cruelmente atormentado nestas chamas."(V.24)

"Abraão, porém replicou: Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormentos."(V. 25)

Fica um grande ensinamento para nós, nesta história. Não há nada que o dinheiro possa comprar!… Para aqueles que levam uma vida afastada de Deus, aqueles que vivem toda uma vida de egoísmo, de total esquecimento das necessidades do próximo, de endurecimento de coração e frieza nos sentimentos.

Assim, criam um abismo intransponível entre seu luxo e a miséria de tantos, com certeza, na eternidade, encontrará um abismo do mesmo tamanho e profundidade entre si mesmo e a Paz do Céu.

Vale a pena citar a 1ª condição para se herdar o Reino de Amor e Paz, agora e para sempre: “Amar o Senhor Nosso Deus de todo o nosso coração, de toda nossa alma de toda as nossas forças e de todo o nosso pensamento… e a nosso próximo como a nós mesmos.”(Cf. Lc. 10,27)

“Pelas vossas ações é que sereis conhecidos.”

Fabiano Camara Bensi

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