24 de dezembro de 2014

Refletindo o Evangelho do Domingo

Sagrada Família: Jesus, Maria e José – Domingo – 28/12/2014

“Agora, Senhor, conforme tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz.” (Lc 2,29)
No ultimo domingo do ano toda a Liturgia estará voltada para Sagrada família”, aquela de Nazaré da Galiléia, a Família de Jesus, Maria e José.
No trecho do Evangelho escrito por São Lucas, (Lc. 2,22-40), José e Maria nos dão um exemplo do que é ser uma Família Consagrada a Deus. Logo que podem, levam o “Menino Jesus” para ser apresentado no templo e para render Graças a Deus, pela vida do Filho.
Logo que entram no Templo, a reação dos que lá estavam é de admiração e de muita alegria. Simeão, um dos anciãos presentes no templo considera que O Menino Jesus é a Própria Salvação de Deus, presente naquela Família. Afinal, Aquele que acabara de entrar no Templo era o Próprio Deus. Podemos notar o que a Presença de Deus em uma família pode causar.
O mundo todo vive em constante conflito e a todo o momento temos propostas de um modelo de sociedade. Muitas das vezes, os pais não sabem mais o que é certo ou errado, o que é imoral ou o que é "careta".
Algumas pessoas usam todos os tipos e meios de comunicação que temos acesso para insinuar, sugerir e até propor um tipo de família, um modelo de família, que tudo pode, tudo é permitido, nada é errado, todos são livres.
Quando Deus quis ser homem, fez com que isso acontecesse no seio de uma família, nos dando então, um exemplo de família, enraizada na fé, compromissada com o diálogo, sensível ao perdão e construída no Amor, como disse o Papa João Paulo II: a família: "… é a célula mater (mãe) da sociedade."
Embora alguns “achólogos” digam que: “a Família é uma instituição falida!”, ao afirmar isso, estão dando demonstração de que não tem o mínimo de memória.
Há até bem pouco tempo atrás, digamos, cinquenta ou sessenta anos, (a história nos mostra isso!) alguns jovens não tinham liberdade de escolher com quem viveriam… “o resto de suas vidas!”, não existia livre arbítrio.
Os pais é que escolhiam e determinavam com quem a sua filha ou seu filho iria se casar. Amor!… Que amor? Não precisa de amor!… o importante é assegurar o futuro da “família”, eles ditavam as regras do casamento e… “pronto!”.
Graças a Deus, vemos hoje atitudes bem diferentes, os jovens estão sempre em busca da pessoa ideal, fala-se abertamente em casamento por Amor, tem-se a liberdade de escolher.
É bem verdade que ainda não chegamos à maturidade ideal, porém, não creio que alguém erre na escolha com a intenção de errar, todos sonham em ser realmente… “Felizes para sempre!”
Vemos claramente que alguns querem destruir o que muitos desejam realmente construir. A família jamais será uma… “instituição falida!” A Família, fundamentada no Amor, é Obra de Deus… É Sagrada!
“Eu vos consagro no Amor do Pai!”
Fabiano Camara Bensi

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