1 de maio de 2013

Refletindo o Evangelho de Domingo.


           VI DOMINGO DA PÁSCOA – 05/05/2013

                      “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.” (Jo. 14,27a)


Último Domingo antes da “Ascensão” ou o 6º Domingo da “Páscoa do Senhor” e estaremos Celebrando um grande presente, sim! Um grande presente oferecido por Jesus Cristo, aos Discípulos na mesma reunião que tivera com eles, por ocasião da Celebração da Páscoa. (Jo. V. 23-29)

São quatro Capítulos do Evangelho de Jesus Cristo, narrados por São João, (14, 15, 16 e 17) inteiramente dedicados a essa reunião, onde encontramos promessas preciosas, e uma delas é A Verdadeira Paz, a paz que o mundo não dá.

Todos nós queremos paz, estamos sempre à procura de paz, muitas vezes, procuramos alguma coisa que não sabemos bem o que é. Na verdade estamos procurando, paz de consciência, paz da alma, paz de espírito; temos anseio por paz. Acontece que a “Verdadeira Paz” não pode ser adquirida, nem comprada por aqueles que pensam que o poder faz, que o poder tem, que o poder consegue e que são capazes de… tudo!

A Paz do Senhor não é um bem que existe em si mesma. Ela É um Presente, uma Promessa, um Direito: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá”.(V. 27a) Porém, Jesus Cristo, a exemplo do que fez com os Discípulos, nos mostra também, como encontrá-la: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos a ele, e nele faremos nossa morada.”(V.23 )

Na maioria das vezes, quando estamos em conflito, a primeira coisa que pensamos é que Deus não nos ama: “Estou abandonado”, “Não sou amado por Deus” e tantos outros pensamentos desanimadores, que nos levam a procurar outros caminhos, que não são os verdadeiros, os que nos proporcionam a Verdadeira Paz.
Estes pensamentos são muito comuns, mas Jesus Cristo nos coloca de uma maneira muito clara: não é Deus quem deixa de nos amar, nós é que não o amamos o suficiente e então, nos sentimos abandonados por Ele. “Se alguém me ama… nós viremos até ele, e nele faremos morada.” (V. 23b )

O mais grandioso no Amor Divino reside nisso: Ele não se fecha no círculo “Trinitário”. Ele se abre para todos os lados e se derrama sobre toda a criação.
É próprio do amor criar união e até a fusão entre os que se amam. Por causa do Amor entre o Filho e o Pai, Jesus Cristo podia dizer: “eu e o Pai somos um, somos uma coisa só”

Definitivamente, de uma coisa podemos ter certeza: sozinhos nós não somos nada e nem somos ninguém, Jesus Cristo sabe o que somos e quem somos, por isso, nos fala: “Mas o Paráclito (o consolador) o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas”, (V. 26a )
Tenhamos certeza, que só este Amor Verdadeiro é que nos dá a Verdadeira Paz.


“Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!”

Fabiano Camara Bensi

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