XXII Domingo do Tempo Comum – 30/08/2015
“Ora, o que sai do homem… é que mancha o homem.”
Jesus Cristo
foi muitas vezes questionado e até criticado por pregar a Doutrina do Amor, a
Doutrina do desprendimento aos preceitos humanos e não a doutrina que é
exercida por aqueles que estão preocupados em viver de simples aparência,
vivendo as verdadeiras heresias morais e espirituais.
O “SER HUMANO”, é visto por Jesus
Cristo como tal, jamais pela simples aparência; ou seja, Ele vê nosso
interior, nosso coração, nossos pensamentos,
nosso agir, nosso pensar... nosso viver.
Isto fica muito claro na discussão com os escribas e fariseus a respeito das
tradições dos antigos.
Quando
foi questionado porque seus discípulos comiam sem lavar as mãos, Jesus
Cristo foi bastante duro em sua resposta: "Em vão, pois, me
cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos." (Mc.
07, 07).
Mais
adiante Ele continua: "Nada há fora do homem que, entrando
nele, o possa manchar; mas, o que sai do homem, isso é que mancha o homem. (A bom
entendedor meia palavra basta.)" (Mc. 07 15-16 ).
É
impressionante como também nós nos deixamos ser impulsionados e até movidos
pelos preceitos "do mundo" e não pelos preceitos do Amor!
Creia! Jesus Cristo sabe como pensamos e
agimos. Pensamos aquilo que colocamos em nossa mente e em nosso coração e
agimos de acordo com nossos sentimentos. Somos, enfim, os nossos próprios
sentimentos, nossas palavras, nossos olhares, nossos gestos e atitudes.
Todas
as nossas atitudes são expressões de nossos sentimentos. Aquilo que sentimos e
fazemos… Somos!
E como muda a nossa vida, quando passamos a ser dependentes
da Lei do Amor à vida! Como é bom ser escravo da Lei do Amor!
Como nos dá Paz ser dependentes da lei da Alegria. Viver para
amar. Viver para a Paz. Viver para servir. Servir do jeito de Jesus
Cristo, gratuitamente.
Servir com as mãos e os olhos.
Servir com o coração.
Servir com todo o ser.
Servir, voltando-se para fora de nós mesmos, pessoalmente
e comunitariamente.
Infelizmente, também, em muitas comunidades cristãs há
necessidade de um vendaval e um Novo Fogo do Espírito Santo para varrer
e queimar tanto pó e tanto lixo que a tradição morta depositou… Fala-se muito
em Jesus Cristo e vive-se ainda como os “escribas e fariseus”.
Como
Deus é bom! Podemos, sim, ter acesso a esta graça, viver e exercitar os Preceitos
do Amor, mesmo na nossa fragilidade humana. É só abrir o coração e deixar
que o Seu Santo Espírito nos mova para que o nosso coração produza
frutos do Amor: Caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade,
bondade, fidelidade, brandura, temperança.
Deixemo-nos,
pois, ser movidos pelo Espírito Santo de Deus que nos leva a vivenciar o
verdadeiro AMOR.
“Eu vim vos trazer… Vida Nova! Vida no
Amor!”
Fabiano Camara Bensi
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